No começo troca de oraculos, e uma certa simpatia. Como moravámos em estados diferentes, trocas de e-mails frequentes. Convites e ideias de Elis, para eu Ramona, ministrar cursos, descobertas comuns na espiritualidade e cada vez mais nossos caminhos se foram se entrosando. Despretenciosamente, Elis, me fez um convite quando eu, Ramona, ainda nem morava no Rio de Janeiro, para talvez um dia trabalharmos juntas.
Vim ao Rio de Janeiro, e logo recebi um convite para nos encontrarmos, foi rapido, mais muito agradavel. Creio que ali, naquele momento, o mundo espiritual traçou um roteiro que nao sabiamos que iria tao longe.
Eu ao sair, senti que Elis, pela recepção que me deu, acreditava no meu trabalho, com respeito, ela identificava meu jeito (jeitão Ramona, que nao é facil de lidar) e ja começava ali, o trabalho de conquistar meu coração, sem que eu percebesse.
Como uma autentica Bába, uma cigana muito inteligente, Elis foi me trazendo, lidando com aquele jeito desajeitado de eu ser, me deixando cada vez mais entrelaçada pelos laços do amor, sentindo que o amor espiritual tinha-nos raptado, para fazer uma caravana, bem maior.
Eu, Ramona, quando vim morar no Rio de Janeiro, ja tinha projetos bem amarradinhos pela minha irmazona Elis. Começamos uma caminhada, dificil, os primeiros projetos foram bacanas, outros com problemas, depois do começo de nossa estrada, muitos problemas, ataques de muitos lados, tentaram desestruturar nossa amizade, com disse que disse, com falsas informações, tentaram jogar uma contra a outra..... Por vaidades, interesses, por gente que não gosta de ver ninguém feliz.....
Porém o mundo dos Espiritos, tudo vê. E entre nós nunca ouve entre a gente duvidas, tudo entre nós sempre foi falado, da forma mais clara, do olho no olho, da sinceridade, da confiança mútua, entao nada conseguiu nos abalar nesta caminhada...... Além disso tudo foi sendo mostrado, as mascaras caíram....Pessoas que se contra-disseram.... enfim fez-se uma peneira em torno de nós.
E caminhamos, e tivemos opinioes diferentes, mas sempre nos respeitando, sempre trocando carinho e principalmente respeito. Este ano, apos muitos anos de pedidos de liberação da divulgação dos fundamentos, primeiramente pelo astral e posteriormente pela Kumpania Kalon Evoriana de Itaguaí/RJ, na pessoa do Barô Julio Stancovisth e da Bába Gisa da Kumpania Kalon de Pirassununga/SP, chegamos a montagem do curso Tsara Gitana, que foi a ponta do percurso que teriamos que trilhar.
A ponta da egregora que ja estava firmada entre nós, estava vindo a tona. Decidimos entao fazer uma festa diferente, das lindas festas que tinham atração de dança, ou de cunho somente espiritual.
Nas nossas conversas ao pé do boldoeiro, sentadas no chão, Elis me disse: Ramona, quero fazer algo muito diferente, que abrangesse tudo isso. E tive a ideia de fazer uma festividade chamada “Mulengui Dori”, que se traduz em “Evocações”, neste dia, por recados que o astral sabe dar quando esta programando pra isso, tivemos o veredito, em forma de ordem. Entao soubemos que nossa Tsara estava pronta, ja nao erámos mais amigas que estavamos nos conhecendo, estavamos fazendo algo muito importante, divulgando conhecimentos, fazendo um trabalho espiritual serio, lidimo, e assim nasceu a Tsara Kalimã Romani.
Nasceu assim do nao reclamar, das tarefas arduas que enfrentamos, do obedecer a nossos mentores (que danadinhos, trabalham juntos lindamente) do compromisso e honradez com a espiritualidade!
Hoje nestes primeiros dias, traçamos planejamentos para anos distantes hoje, mas sei que cada vez mais, estamos entrelaçadas como nunca imaginariamos antes, e agora é só colocar a mão na massa!
Opcha! Olêa! Border! Ni Kisoua Mulós! Whuzo mi Drom!