segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Como criar uma Egrégora?

Como criar uma Egrégora?

Egrégora, ou egrégoro para outros, (do grego egrêgorein, Velar, vigiar), é como se denomina a entidade criada a partir do coletivo pertencente a um Grupo.

Segundo os que aceitam a existência da egrégora, estes estão presentes em todas as coletividades, sejam nas mais simples associações, ou mesmo nos pequenos grupos religiosos, gerado pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.

Assim, todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras característicos: as empresas, clubes, igrejas, famílias, partidos etc... onde as energias dos indivíduos se unem formando uma entidade (espírito) autônomo e mais poderoso (egrégora), capaz de realizar no mundo visível as suas aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Em miúdos, uma egrégora participa ativamente de qualquer meio, físico ou abstrato.

 Quando a energia é deliberadamente gerada, ela forma um padrão, ou seja, tem a tendência de se manter como está e de influenciar o meio ao seu redor. No mais, as egrégoras são esferas (concentrações) de energia comum. Quando várias pessoas tem um mesmo objetivo comum, sua energia se agrupa e se "arranja" numa egrégora. Esse é um conceito místico com vínculos muito próximos à teoria das formas-pensamento, onde todo pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo astral.

A egrégora se realimenta das mesmas emoções que a criaram. Como ser vivo, não quer morrer e cobra o alimento aos seus genitores, induzindo-os a produzir, repetidamente, as mesmas emoções. A egrégora criada com intenções saudáveis, tende a induzir seus membros a continuar sendo saudáveis. A egrégora de felicidade, procura "obrigar" seus amos a permanecer sendo felizes. Dessa forma, vale aqui a questão: quem domina a quem? Conhecendo as leis naturais, você canaliza forças tremendas, como o curso de um rio, e as utiliza em seu benefício.

É só associar-se a egrégoras positivas. Nesse caso, sua vida passaria a fluir como uma embarcação a favor da correnteza. Isso é fácil de se conseguir. Se a egrégora é produzida por grupos de pessoas, basta você se aproximar e freqüentar as pessoas certas: gente feliz, descomplicada, saudável, de bom caráter, boa índole. Mas também com fibra, dinamismo e capacidade de realização; sem vícios nem mentiras, sem preguiça ou morbidez. Uma vez obtido o grupo ideal, todas as egrégoras geradas ou nas quais você penetre, vão induzi-lo à saúde, ao sucesso, à harmonia e à felicidade.

Os antigos consideravam a egrégora um ser vivo, com força e vontade próprias, geradas a partir dos seus criadores ou alimentadores, porém independente das de cada um deles. Para vencê-la ou modificá-la, seria necessário que todos os genitores ou mantenedores o quisessem e atuassem nesse sentido. Acontece que, como cada um individualmente está sob sua influência, praticamente nunca se consegue superá-la.

Locais sagrados, têm egrégoras poderosíssimas, formados pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis, e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas no egrégora, provoca o conhecido milagre. Esta é a explicação oculta da realização de grande parte dos milagres que acontecem. Os locais possuem egrégoras formados pelas energias psíquicas de seus freqüentadores.

Nossa alma, nosso psico-mental agregado ao nosso corpo físico, está sujeito a esta mesma lei. Uma alma boa, alegre e positiva atrai mais alegria felicidade e sorte. Uma alma rancorosa, triste e negativa, por outro lado, atrai mais rancor, tristeza, sofrimento e azar. Observe os acontecimentos na vida: desgraça pouca é bobagem, uma desgraça atrai outra desgraça em seguida; uma pessoa negativa só atrai pessoas problemáticas; para quem é realmente positivo tudo dá certo; dinheiro atrai dinheiro; amor atrai amor, quando amamos alguém mais pessoas aparecem atraídas pelo nosso amor; azar atrai mais azar, intrigas mais intrigas, brigas mais brigas, e assim por diante. Nós possuímos dentro de nós o dínamo gerador de todas nossas alegrias e tristezas, a mente.

Como Trabalhar com os Espíritos Ciganos

Como Trabalhar com os Espíritos Ciganos
Bem uma coisa que é necessário ser dito logo de cara, é que Mediunidade não nos faz superiores, em nenhum aspecto. Muito pelo contrario, é preciso dizer que o discernimento é a arma mais necessária nesta estrada, pois virão a nós medidores, pessoas de boa Fé e todo o tipo de pessoa.
Pode parecer um contra-senso alguém dizer a uma pessoa que ela precisa verificar se a tsara que ela freqüenta ou quer fazer parte é digna de credibilidade. Mas, não é. A experiência demonstra que existem muitos problemas, que os freqüentadores precisam identificar com precisão para não serem prejudicados por eles. O Mundo Espiritual dos ciganos é um organismo que apresenta inúmeros desvios de sua verdade, que é um mundo puro e simples.

Outro dia um amigo me confidenciou que estava muito preocupado com a profusão de sorrisos e calor humano no interior das tsaras. E que se nosso povo é otimista, trazendo nova luz para a vida, por que é que há tanta gente, que crê que ser carrancudo, é sinônimo de seriedade dentro do trabalho em si.

De fato, o caminho que deve vir através de seus dirigentes e trabalhadores, à guisa de manter a seriedade, sem comprometer o seu bom humor, a simpatia, o calor humano, como se o mundo das dificuldades que os ciganos passaram se resumisse às suas carrancas, ao sofrimento e ao pessimismo.

Não podemos esquecer que normalmente quem procura o mundo espiritual está com dificuldades, está desanimado, está sofrendo. Se mantemos uma postura sisuda, com humor fechado, e sem a luz de um sorriso, devemos saber que temos a chance de estarmos contribuindo para influenciar negativamente aqueles que nos procuram, piorando a sua situação.

Que jamais faltem sorrisos, pois nada mais animador do que ser recebido com um sorriso e com calor humano. Pois nós não somos máquinas. Somos seres humanos, seres espirituais, tendo o compromisso de transformar o mundo para melhor. Para que sombras em nosso rosto? Não podemos esquecer que o abismo atrai o abismo e que sorrir sempre é a garantia de espalhar a paz e a alegria a contagiar aqueles que estão ao nosso redor, onde quer que seja.

E a casa espírita detém um papel de fundamental importância como irradiadora da luz, sendo nossa postura a lâmpada a propagar essa boa energia. Se fechamos o nosso rosto, estaremos impedindo o fluxo dessa luz. Pois "cara" fechada não é sinal de evolução.

Existem três perspectivas sob as quais se pode falar em Educação Espiritual. E certo que elas acabam se unificando num só conceito. Um aspecto deriva do outro e formam uma visão única. Espiritualidade como Educação. A essência é a Educação. Ter educação mediúnica, aprender. Melhor compreende o mundo invisível quem o compreende pedagogicamente, como diria Kardec.

No relacionamento com pessoas da assistência, o educador/trabalhador saberá exercer sua tarefa, sem impor suas convicções. Irradiar otimismo, disposição, energia e serenidade todas aquelas virtudes que vimos deve ser uma conseqüência natural da sua compreensão de mundo.

Manifesta-se aí o compromisso de agir, tanto no sentido moral quanto intelectual e mesmo estético, sempre avaliando a vaidade mediúnica, que pode atingir tanto nos aparatos quanto no trato pessoal. E preciso abolir o conceito ultrapassado de que a boa vontade supre todas as deficiências. O círculo se fecha. É imprescindível criarmos um ciclo educativo completo, pelo qual possamos educar pessoas pelo menos humanistas, que se ponham na sociedade e espíritas mais conscientes, e mais integrada e fundamentada.

No Brasil, houve um processo e há, talvez historicamente necessário, de conquista do povo cigano espiritual. Centros e Tsaras diversas atendem diariamente a milhares de pessoas em todo o país. Com isso, esta cultura penetrou em todas as camadas da sociedade e multiplicou adeptos e simpatizantes. Pois a cultura espiritual dos ciganos sempre como em outras linhagens também, se depara com freqüência de pessoas traumatizadas por perdas dolorosas ou portadoras de complexos problemas obsessivos, ou alegóricos a respeito da cultura espiritual, é necessário saber a hora e como descortinar estas impressões que ficam tão arraigadas em cada ser.

A proposta da vida espiritual, é um retorno as raízes ciganas da alma, é a libertação das consciências e a formação de trabalhadores cientes do papel que desempenham, pois são parceiros dos ciganos astrais.

Essa divina parceria trás libertação de tabus, preconceitos e atitudes castradoras, que impedem o crescimento. Há que se esclarecer o papel da casa, para nós e para o trabalhador, a fim de que não nos percamos em meio aos pontos de vista de certos indivíduos, que, mesmo cheios de boa vontade, estejam desconectados com a proposta do Astral. Não basta conservar a cabeça cheia de sonhos e de idéias maravilhosas, enquanto as mãos permanecem vazias de realizações.

A "Incorporação" se dá através da utilização do médium pela entidade. De certa forma poderíamos comparar à uma espécie de "osmose' entre entidade e médium. Ou como dizem alguns, as entidades irradiam energias sobre determinados chackras de forma a controlar em maior ou menor grau de consciência, tomando assim do sistema fônico, mental e da parte motora do médium, e se faz uso para seu trabalho. Sabe-se que as entidades desencarnadas precisam de algo que somente o ser encarnado possui, o ectoplasma.

O Astral Superior, com certeza sabe aquilo que é melhor para cada um. Esta atitude de convencimento pelos espíritos ciganos, o que forçará os medinores a participar com algo mais que seu corpo, seu tempo e sua boa vontade Terão que participar com a mente, o espírito e a responsabilidade. Terão que estudar e evoluir, sem direito às desculpas referentes à ignorância do que ocorre, seja espiritual, seja cultural/intelectual. È uma maneira de forçar o ser a evoluir. Nós evoluímos, as nossas entidades também, nada é estático, por isso devemos perceber que muitas mudanças já ocorreram.

É, as vezes atos e atitudes que a gente não pensa no momento, mas que nos toma de coração e entrega, resulta e nos conduz para e pelos caminhos da espiritualidade e sem perceber, tudo toma proporção que antes nem imaginávamos. Nesta viagem próspera e cheia de alegrias, colhemos surpresas agradáveis e desagradáveis pelo caminho do aprendizado, alguma pequena tristeza, um pouco de ingratidão, bem, tudo o que faz parte desta caminhada de evolução humana e espiritual.

Porém sabia também que muitos trariam seu “Compromisso” astral, assumido diante das palavras sagradas, com Amor Intenso, Visceral e para a Vida Toda. Outros não, talvez não estivessem prontos para a grandeza do presente, e da oportunidade que é ser medinore, pois são pessoas que podem libertar conceitos, trazer luz, e fazer um trabalho lindo, a partir da conduta despida de medo, auxiliando, trazendo luz e mesmo os que não fazem bom uso do que foi ofertado,


A caminhada espiritual nos proporciona um aprendizado valioso a respeito do ser humano. Aprendemos sobre o Amor, a Fidelidade, a Lealdade, a Amizade, sobre os Espíritos, sobre a Inveja, a Cobiça, o querer se Sobrepor, as Fantasias Humanas (no bem e no mal), a Carência, a Ingratidão, a Loucura, sobre a Traição, a Influência Nefasta, sobre a Mentira, as Incertezas, a Bajulação, sobre a Ambição Mediúnica e tantos outros sentimentos. Que fazem parte, e trás a verdadeira prática da fé, que caminha ao lado do entendimento e da valorização integral da vida. É o viver para si e para o outro que compreende a complexidade da existência e da necessidade intensa de relacionamento com o próximo como parte do processo natural da vida. O exercício sempre conflitou de forma bastante intensa no relacionamento entre as pessoas. Testemunhar a religiosidade muitas vezes esteve ligado à demonstração da vida espiritualizada por meio da honra ao compromisso, já que não podemos medir, ou avisar a todos os que nos procuram, que não estaremos no lugar onde foi combinado o serviço ao próximo como uma forma de compromisso com Deus e com o mundo. Por muitos e muitos anos, o compromisso com a plenitude da vida em seus muitos aspectos ainda não é reconhecido por todos como deve ser a verdadeira expressão da religiosidade, na medida em que nos intimidamos com a primeira adversidade.

A prática da religião como compromisso ético e social, pode ser caracterizado pelo respeito e amor ao próximo, independente de suas diferenças; pelo cuidado e o zelo pela Terra, preservando; agindo de forma protagonista e transformadora nas Casas Religiosas, sendo anunciadores de boas novas e combatendo todas as formas arbitrárias que oprimam, diminuam ou excluam as pessoas; justamente porque o Povo Cigano, é Raça Excluída, buscada apenas na superficialidade por aqueles que não conseguem ver além do papel religioso (dito religioso e sem compromisso), é aquele que não pode compreender que somente sendo um verdadeiro Cigano é que virá a ser inconformado com esse século, mas transformador pela renovação de nossas mentes e ações, estando presente, mesmo quando não é um tempo propício.

Ser operário da espiritualidade é tarefa, recompensadora, mas também arriscada. Ser, é ser alvo de críticas, perseguições, descontentamentos, e etc. Além desses problemas, existem armadilhas que podem comprometer o desempenho e até mesmo afastá-lo para sempre da jornada.