quarta-feira, 28 de março de 2012

Gipsy Kings no Rio de Janeiro! Infelizmente eu fui!

Fraco e Ruim.
Gipsy Kings! Infelizmente eu fui!
Pois é minha gente, vocês devem estar estranhando o título, mas na verdade é isso mesmo. Kallin que sou e não ingrata, começarei, antes de falar o porque, jamais esquecer o quanto sou grata, pelo carinho e atenção, de minha amiga querida e afilhada que me presenteou com o convite.

Convite em mãos. E começa uma expectativa, afinal Gipsy Kings! Eu já os tinha assistido em São Paulo na década de 90, e tinha adorado. Porém 20 anos depois não foi o mesmo termo que vou usar. A começar pela falta de cuidados de quem produziu, e dirigiu. Não teve show de abertura. Embora tenhamos artistas ciganos no Rio de Janeiro e no Brasil, competentes e capazes de fazer uma abertura para um show de celebridades do porte de nível internacional.

O show começou seco, na hora marcada, sem sequer uma apresentação ou celebração do grupo por estar naquele palco, numa cidade tão importante que é o Rio de Janeiro na América Latina. Não tinha cenário. O próprio cenário “nu” do Citybank Hall, foi o que la estava. Nenhuma estrutura bonita ou temática foi montada, como por aqui, temos o padrão de shows com mega cenários, estranhei. Não tinha figurino, eles entraram com a roupa que literalmente acabaram de levantar da cama, amassados, esmaecidos, sem cuidado nenhum.

Aqui cabe um precioso adendo. Há vinte anos atrás, vi um Show (o que hoje se chama Stand Up), com a Dercy Gonçalves, num Teatro pequeno, de bairro, numa faculdade, e ela sabiamente disse: O artista tem que se arrumar, tem que brilhar, tem que se preparar para o publico, pois é isto que o publico espera. E é verdade. Quando começou o show, percebi de cara que dos sete integrantes da formação original, somente cinco estavam no palco, (e os únicos dois que não saiam do palco, entraram mudos e saíram calados) com seus músicos de apoio.

Começaram timidamente, mas o pior ainda estava por vir. A cara de insatisfação, dos pensamentos de que “tomara que termine logo”, era nítido. Pedro Bailardo e Nicolas Reyes, eram os mais transparentes, e em estado de desconforto permanente. Saíram do palco varias vezes, com muitos minutos de espera, entre uma canção e outra, enquanto os que restaram faziam seu papel. Notoriamente alcoolizados, ou melhor chapados (as bochechas, de quem bebe destilado, denunciava tudo pelo telão), vinham e faziam o esforço para cumprir o contrato. O que pelo andar do poder vocal mostrado, o problema etílico deve os acompanhar há bastante tempo. Sendo assim, nem de longe o show lembrava o realizado antes.

Cantaram Pena Penita duas vezes, talvez por fazer menos esforço. Djobi Djoba, com extrema dificuldade, e depois o “enroleichom” se estabilizou. Muito instrumental, no lugar dos sete violões (que diga-se de passagem foi o que as pessoas pagaram para ver), com a maior característica, das cordas e do vocal aprimorado de outrora, tinha um teclado muito bem tocado, mas que não cabia ali. E carron e tumbadoras, tocadas por longo tempo, num ritmo que lembrou muito, e ate mesmo pensei que estava não num show do Gipsy, mas que talvez estivesse em Porto Rico.

A impressão que deu, foi que eles pensaram assim: Vamos fazer qualquer coisa, de qualquer jeito, naquele paizinho Tupiniquim, porque temos contas para pagar. Para quem esperava ver/escutar os sucessos mais importantes da carreira do grupo, teve uma certeza, alem de não os ouvir, eles pelo desgaste vocal, provocado evidentemente pelo álcool, não conseguem mais, agora só nos cds antigos.

Um guitarrista de apoio, tentou segurar o show, apoiado pelos Huus, e Haaa..... Mas que quase ganhou vaia. Enfim, também sem um corpo de baile (o que antes teve), as pessoas subiam ao palco (mulheres) para se apresentar, e digo que é estranho, mas quando bem feito, até cabe, para abrilhantar aquele momento, tão sem cor. Mais teve uma senhora, que literalmente “sem anágua”, que nos forçou a ver, através do seu bailar, suas roupas intimas, uma criatura que nunca pisou num acampamento, foi ali para ter seus cinco minutos de fama, denegrindo a imagem das ciganas.

Como se todas vivessem mostrando as calcinhas quando dançam. Uma afronta para a Raça. Foi lastimável. Tudo propiciado pela segurança, e por um roadie incompetente, o que alias estava muito de acordo com o grupo musical, para o qual trabalha. Enfim, só valeu por ver os amigos e passar uns momentos com eles. Esta foi a melhor parte do show, estar com os meus, conversar, rir, eles salvaram a noite.

Embora a sensação de ser “Lesado”, “Enganado” tenha acompanhado a noite. Podem ir Gipsy Kins, e não voltem mais. Estava tudo muito longe do grupo que encantou Brigitte Bardot, e a fez apadrinhar artisticamente o grupo.

Enfim depois de dias de espera, tive a certeza que foi um show, de uma banda decadente, em fim de carreira, com diversos problemas internos, que não preza o publico que o consagrou no Brasil, UM DESRESPEITO TOTAL, que venderam sua única apresentação no Rio de Janeiro, como uma grande mentira, que cabe no velho ditado: “Compramos Gato por Lebre”.
 Nashti zhas vorta po drom o bango/Gipsy Kings - Nunca Mais.

terça-feira, 27 de março de 2012

Astrologia Cigana

Sobre Nós

Somos pessoas tradicionalmente nômades. Estudos lingüísticos realizados a partir do século XX indicam que são originários do norte da Índia e que hoje vivem espalhados pelo mundo, especialmente na Europa, sendo sempre uma minoria étnica nos países onde vivem.

Os Romá são popularmente estereotipados como possuidores de poderes psíquicos, como a faculdade de "prever o futuro". O Povo Cigano é essencialmente sinônimo de liberdade. Seu lema é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito nômade e livre dos condicionamentos das pessoas comuns. Sua mobilidade ininterrupta é também uma fuga à padronização que está sujeito o homem e à segurança de nunca perder os traços de sua cultura.

Devido à ausência de uma história escrita, a origem e a história inicial dos povos roma foram um mistério por um longo tempo. Há 200 anos, antropólogos culturais criaram a hipótese de uma origem indiana dos roma, baseada na evidência lingüística. Isso é confirmado pelos dados genéticos.

A língua dos ciganos é conhecida como romani, bastante próxima dos idiomas indo-arianos. Tanto o sistema fonológico como a morfologia podem ter sua evolução facilmente reconstruída a partir do sânscrito. O sistema numeral também reflete parcialmente os respectivos vocabulários sânscritos. Com as migrações, os ciganos levaram sua língua a várias regiões da Ásia, da Europa e das Américas, modificando-a. De acordo com as influências recebidas distinguem-se dialetos asiáticos de europeus. Entre as línguas que mais influenciaram nas formas modernas do romani estão o grego, o húngaro e o espanhol.


Origem dos Símbolos

Quando se fala em origem dos símbolos dos signos ciganos, estamos falando de como a partir da Astrologia de Caldeus, os ciganos tomaram como ponto de partida, símbolos usuais de nossa vida na kumpania para representar, conforme sua força, para dar a diretriz, como sinal do que se queria dizer a respeito da pessoa nascida naquele período. A seguir  nos próximos dias, falarei de todos. Aguardem!

sexta-feira, 23 de março de 2012

O que é um Géltke?

          Muito se diz, sobre a semelhança da Força Mágica Universal que é parte Cultural, tanto da Brujaria, quanto da Magia dos Ciganos, e isso em Évora, se traduz em formas da manipulação dos elementos de magia e feitiços, que eram ensinadas em receitas trocadas pelas mulheres das duas linhagens
        E passou a ser amada tanto pelas ciganas quanto pelas bruxas e assim esta forma de cultuar os espíritos de antepassados e entidades, assim como criar centros de energia artificiais ficaram conhecidas como “Géltke”.
        A tradição cigana rapidamente encontrou uma forma de dar certa utilidade, aliando seus conhecimentos mágicos e alquímicos à necessidade feminina de criar os rituais do Géltke, que ficaram marcados pela música, a dança e a comida. Quem conduz o ritual, é um líder sem cargo dentro da kumpania, pois é um ritual para que todos tenham acesso.
        Na cerimônia, os participantes sentem a energia. No Brasil, a mesma matriz religiosa, trazida da Europa Latina, pelos colonizadores da Raça dos Romani misturou-se com outras práticas ocultas, e influenciou a cultura cigana brasileira. Hoje os Géltkes, são populares, tanto dentro quanto fora das tradições espirituais em que se originaram.
         O trabalho cerimonial faz com que seja necessário evocar os quatro elementos da natureza com firmeza e segurança, e trazer a força ao Géltke, assim como a força dos pontos cardeais. Pedindo que o Géltke, responda colocando suas vibrações positivas e sua energia de esclarecimento, através de seus símbolos, e elementos de magia.

Os Géltkes mais Tradicionais.

Bárbara - Cigana Grega, se sentia muito tolhida pelas imposições da Magia e cultura dos ciganos, rompeu com tudo e tornou-se bruxa. Tornou-se Géltke para dar respostas de Família.

Haritza – Cigana Romena, muito bondosa e gentil, viu na bruxaria a possibilidade de poder que secretamente almejava, especialista em acalmar os ânimos através de poções milagrosas. Tornou-se Géltke para dar respostas de Amor.

Many – Cigana Italiana, muito a frente do seu tempo. Jamais se conformou com a submissão das ciganas. Estudou bruxaria e se fez respeitada nas duas artes. Tornou-se Géltke para dar respostas de Saúde.

Sindvaly – Cigano Marroquino, através da bruxaria moura tornou-se um grande comerciante e auxilia nos negócios profissionais. Tornou-se Géltke para dar respostas de Dinheiro.

Bertrand – Cigano Francês, estudou todas as formas de ocultismo, desenvolvendo as aparições dos espíritos para quem os evoca. Tornou-se Géltke para dar respostas de Espiritualidade.

Valone – Cigano Chileno, rom banido, por ser também bruxo. Adora as mulheres, pratica bruxaria para satisfazer os pedidos delas, sejam quais forem. Tornou-se Géltke para dar respostas de questões gerais.

        Os Géltkes fazem registros de sua energia conforme a evocação que se fizer. E isso é uma sensação única, que só pode ser descrita por quem já teve tal experiência. Cada Géltke tem sua personalidade distinta, poderes específicos, regiões de autoridade, além de seus símbolos pessoais ou fabricados e ferramentas.
        Os Géltkes falam como mentores amigos, pois tudo é energia em diferentes estágios de manifestação, e tudo é coordenado pelas mentes superiores, como nós coordenamos os nossos membros, coordenamos os nossos órgãos, coordenamos as nossas células, reproduzindo-as ou matando-as, consciente ou inconscientemente... Um culto Indescritível!!! 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Defesa Psiquica e Espiritual

         Todos nós necessitamos de defesa astral, estando trabalhando com oráculos ou não. Isto se dá pelas inúmeras diferenças existentes em nossa vivência no dia a dia.
         Ao desenvolver nosso potencial mediunico, virão ate nos pessoas com vários tipos de energia, e mesmo quando estamos simplesmente fazendo nossas tarefas do cotidiano, enfrentamos também neste caso energias conhecidas e desconhecidas.

       No nosso trabalho, nos lugares que precisamos estar, dependendo da mediunidade, carregamos boa parte de energia. Isto por vezes nos deixa exaustos, extenuados, nos sentindo mal.
Há pessoas que conhecemos que facilmente nos imputam estes sintomas, outras vezes acontece, e não sabemos porque, isto é natural. O desgaste é ainda maior se já temos o nosso sexto sentido apurado, e sempre estamos recebendo sinais, ainda que nem sempre acreditemos.
       Sejam por quais maneiras você tenha aprendido, a desenvolver seu manancial mediunico, você vai estar interagindo com energias, pois o mundo material e espiritual, na verdade são um. Então vamos estar sempre alertas em nossa caminhada para não dar vazão as formas de “contaminação” e nos proteger mediunicamente.
      Vamos então conhecer as formas mais fáceis de se detectar estas energias que podem partir de nós mesmos.
 
Formas negativas de pensamento
        Todos nós médiuns, já passamos pelo constrangimento de entrar em algum lugar e ter vontade na mesma hora de sair. O seu eu intuitivo capta formas que habitam neste lugar, as vibrações podem ser violentas e negativas, é na verdade um ambiente impregnado, conselho n° 01 – Não fique, a não ser que seja imprescindível, e neste caso alimente pensamentos positivos durante todo o tempo, para neutralizar o que te cerca.
       Neste caso ainda os mais aflorados podem vir a ser convidados a travar uma “batalha astral mental”, não aceite o convite e se mantenha com bons pensamentos.
      Este é somente o começo para detectar os sinais, na verdade o elucidado, foi o sintoma mais gritante, mas como uma pessoa é diferente da outra e as mediunidades distintas, alguns sintomas, que sentimos naturalmente, “sem estar exposto” podem ser um ataque por influencias negativas. Estes sinais podem vir a serem sentidos juntos ou separadamente, ou até um ou mais de um.

Insônia e distúrbios do sono.
Pesadelos repetidos aterrorizantes
Baixos níveis matutinos de energia (não é preguiça).
Sensação de esgotamento próximo a algumas pessoas e locais.
Enjôo estomacal
Obsessão (pessoa ou coisa)
Ansiedade exagerada
Pressão arterial em descompasso próxima a determinadas pessoas/lugares
Dores de cabeça relâmpago, ao falar com pessoa “X”
Sensação de cansaço ao estarem em determinados lugares
Odores repulsivos em algumas pessoas
Acidentes freqüentes
Depressão
Os Vampirizadores de Energia
        É fato que algumas pessoas podem nos vampirizar, transferindo energia que nos afetem negativamente, até involuntariamente. Estas pessoas geralmente tem o mesmo perfil, vibram em baixos níveis e atraem entidades negativas.
       São pessoas que permanentemente destilam raiva, ciúme, ódios, inveja, desconfiança, dúvidas, insegurança, medo (este sentimento quando constante é um convite para as forças negativas) e ressentimento. Estas pessoas não dão conta que estão prejudicando outras pessoas, pois estão envoltas em sua própria infelicidade.
       Seu pessimismo e amargura atrai vibrações negativas e afetam a todos que com ela convivem, e pode ser qualquer um que viva a sua volta. Respeite sua intuição e começa a semear sementes boas, ainda que seja preciso atitudes fortes para com estas pessoas. Esta proximidade é sempre prejudicial, seja franca se possível e tente atrair esta pessoa para o lado da luz.

Manipulação Mediunica
     Quando gostamos de saber de nosso futuro através de oráculos ou sensitivos, devemos sempre saber separar o joio do trigo e ter discernimento para não deixar nossa vida amparada nos oráculos, tendo consciência e responsabilidade com as nossas atitudes.

Entidades Astrais
       Conforme tratamos nossos campos energéticos, físicos, mental, astral e eterico, as entidades astrais podem introduzir-se nestes campos se nossas fontes estão esgotadas.
       Quando estamos “dando corda” aos pensamentos negativos, quando ficamos muito escravos dos desejos físicos, quando temos desvios de conduta, ou quando simplesmente não rezamos adotando uma conduta “Tô nem Aí”, estes fatores reforçam uma combinação explosiva. Atraindo espíritos de baixa vibração sedentos de bebidas, sexo, brigas, e fraqueza espiritual, para se fazer dominar. Isto nos leva a ter comportamentos de instabilidade emocional, confusão, explosões súbitas e mudanças de humor com padrões destrutivos podendo causar enfermidades graves e prolongadas. Deixando-se a mercê ate mesmo para uma obsessão.

Para proteger-se

       O fortalecimento da aura é a melhor proteção, assim nenhuma energia negativa terá vez para entrar em seu espaço. Alguns hábitos ajudarão:

Dormir o suficiente
Ter atenção com seus sonhos
Exercitar-se
Alimente-se saudavelmente
Tenha atitudes positivas
Elimine maus pensamentos
Afaste –se de lugares de ma vibração
Evite pessoas, enfurecidas, medrosas e negativas
Passe tempo ao ar livre
Habite e trabalhe em ambientes limpos
Não julgue
Perdoe-se a si e aos outros
Ria
Abençoe tudo que lhe fizeres, mesmo que seja prejuízo
Peça as suas entidades que lhe protejam
Tenha consciência dos elementos
Permita a entrada de Deus em sua vida
Orar e meditar
Faça suas escolhas com responsabilidade