A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo. A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico.
A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é um dos raros dias em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia. Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos. No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.
A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
Obs: Em muitas cidades históricas como: Paraty, Ouro Preto e Pirenópolis, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.
Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.
Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas.
A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne.
Páscoa é uma data muito especial é aguardada por quase todos os povos que sofrem algum tipo de influência cristã, com o povo cigano não é muito diferente. É certo que a origem cigana provêm de tempos mais antigos do que o Cristianismo, mas muitos conceitos da cultura cigana interagem com a da Igreja Católica, tanto que Santa Sara é reconhecida por ambas as culturas, mesmo não tendo Santa Sara passado pelo processo de canonização.
Durante a semana santa, nós ciganos levamos nossa vida normalmente, cumprindo com afazeres.
Porém na sexta-feira santa passam a ter um dia mais reservado, onde a leitura dos oráculos não são realizadas, onde os homens deixam de lado os trabalhos manuais e em todas as tendas sao feitas as orações, 3 no total, uma pela manhã bem cedo ao acordar, outra no período da tarde e outra no horário noturno, após o Sol se esconder.
No sábado, conhecido hoje como sábado de aleluia, nós ciganos procuramos nos purificar, realizamos alguns rituais com o elemento fogo para purificação do corpo astral, banhamo-nos com ervas frescas e águas limpas, como mar, lagos e cachoeiras preparando-se para receber a energia de renovação que o raiar do Sol no domingo de Páscoa traz. O Povo Cigano não faz da Páscoa uma época de troca de ovos de chocolate ou qualquer outro simbolismo ocidental/oriental, utilizamos essa data para marcar em seu calendário um período de renovação de forças e energias cósmicas, onde buscamos vitalidade para enfrentar mais um ano energeticamente renovado após a quarentena de desvios energéticos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo. A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico.
A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é um dos raros dias em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia. Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos. No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.
A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
Obs: Em muitas cidades históricas como: Paraty, Ouro Preto e Pirenópolis, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.
Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.
Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas.
A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne.
Páscoa é uma data muito especial é aguardada por quase todos os povos que sofrem algum tipo de influência cristã, com o povo cigano não é muito diferente. É certo que a origem cigana provêm de tempos mais antigos do que o Cristianismo, mas muitos conceitos da cultura cigana interagem com a da Igreja Católica, tanto que Santa Sara é reconhecida por ambas as culturas, mesmo não tendo Santa Sara passado pelo processo de canonização.
Durante a semana santa, nós ciganos levamos nossa vida normalmente, cumprindo com afazeres.
Porém na sexta-feira santa passam a ter um dia mais reservado, onde a leitura dos oráculos não são realizadas, onde os homens deixam de lado os trabalhos manuais e em todas as tendas sao feitas as orações, 3 no total, uma pela manhã bem cedo ao acordar, outra no período da tarde e outra no horário noturno, após o Sol se esconder.
No sábado, conhecido hoje como sábado de aleluia, nós ciganos procuramos nos purificar, realizamos alguns rituais com o elemento fogo para purificação do corpo astral, banhamo-nos com ervas frescas e águas limpas, como mar, lagos e cachoeiras preparando-se para receber a energia de renovação que o raiar do Sol no domingo de Páscoa traz. O Povo Cigano não faz da Páscoa uma época de troca de ovos de chocolate ou qualquer outro simbolismo ocidental/oriental, utilizamos essa data para marcar em seu calendário um período de renovação de forças e energias cósmicas, onde buscamos vitalidade para enfrentar mais um ano energeticamente renovado após a quarentena de desvios energéticos.
2 comentários:
Minha querida Ramona,estava com saudades de visitar teu blog!Hoje,finalmente consegui vir aqui,deixar meu carinho sob a forma de palavras soltas na alvura das páginas ainda não escritas...Adorei a simplicidade com que explicaste este tema religioso!Embora eu seja espírita e não católica,respeito todas as formas de adorar à Deus e expressar suas crenças!Admiro tudo o que fazes e,tu bem sabes,gostaria de estar morando perto de ti para poder conversarmos e trocar idéias e energias!Minha alma é tua irmã há mto tempo,quiçá,séculos de caminhadas pelos caminhos da Terra...Não te esqueci e a minha alma cigana reconheceu-te de novo.
Parabéns pelo teu blog e por seres
sempre tão clara nas tuas explicações!Um grande abraço gitano,bem apertado!Que teu coração possa escutar as batidas amoráveis do meu!Um beijo na tua alma,querida maninha linda!
Linda, eu tambem estava com muita saudade de ti! Tu sempre carinhosa!! Gratissima minha irmazinha. Eu tambem nao sou catolica, nunca fui!! Com todo respeito, mas acreditei que esta seria uma forma simples de elucidar este tema. E mesmo longe estamos sempre ligadas pelo coração., por tanto tempo que ja estivemos juntas. Grata pelos elogios meu amor! Eu escrevo como ja disse um dia “com a caneta do coraçao”, e escrevo sobretudo para o nosso povo, tu que me acompanhas e me incensa com tanto carinho, so tenho a agradecer, pois é assim que me alimento e que me possibilita ter incentivo para estar trabalhando mais e mais. Minha irmazinha te quero muito viu! Bjs no coração. Ramona.
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