Se
o Brasil é hoje o palco da maior festa popular do planeta, os brasileiros devem
aos antigos a criação das primeiras manifestações do carnaval. Precisar quando
a festa teve origem é motivo de discussão, mas é provável que o carnaval tenha
começado no Império romano, antes do nascimento de Cristo.
Naquela
época, celebravam-se as Saturnálias, festas em homenagem ao deus Saturno nos
meses de novembro e dezembro. Sob a proteção de Baco, o deus do vinho, os dias
de folia eram comemorados com muita comida, bebida, música e dança.
Durante
as Saturnálias, integrantes da nobreza e os escravos se misturavam nas
brincadeiras e tudo se invertia. Tanto que o rei da festa, o Rei Momo, era um
escravo e podia ordenar o que quisesse durante as festividades. Havia também o
costume de as pessoas representarem e por isso, com o passar do tempo, veio o
costume das máscaras, trazido do teatro clássico grego.
Com o fim do Império Romano e a ascensão do Cristianismo, na Idade Média, as festividades correram o risco de acabar, já que a igreja tinha a intenção de cancelar as Saturnálias. Mas temendo desagradar os fiéis, ficou decidido, no ano 590 d.C., que antes do período da Quaresma – os 40 dias antes da Páscoa dedicados à oração e ao jejum – o povo poderia extravasar em brincadeiras pelas cidades. Essas festas populares ganharam o nome de “Carnvale”, que em latim significa “adeus a carne”, dando origem ao termo carnaval.
Cada lugarejo brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e o Rio de Janeiro se inspiraram no carnaval francês para implantar suas festas carnavalescas.
Com o fim do Império Romano e a ascensão do Cristianismo, na Idade Média, as festividades correram o risco de acabar, já que a igreja tinha a intenção de cancelar as Saturnálias. Mas temendo desagradar os fiéis, ficou decidido, no ano 590 d.C., que antes do período da Quaresma – os 40 dias antes da Páscoa dedicados à oração e ao jejum – o povo poderia extravasar em brincadeiras pelas cidades. Essas festas populares ganharam o nome de “Carnvale”, que em latim significa “adeus a carne”, dando origem ao termo carnaval.
Cada lugarejo brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e o Rio de Janeiro se inspiraram no carnaval francês para implantar suas festas carnavalescas.
Qual a posição dos espiritualizados ante o carnaval? Sem querer ditar normas, apenas dando a minha opinião, o espírita, em primeiro lugar, deve compreender o carnaval; não ser muito severo, não ter medo dele por acreditá-lo uma expressão do mal e do diabólico da alma humana; não fugir dele por medo de sua sedução. Pode ser um observador comedido, se gosta da festa, ir ao sambódromo ou às ruas para ver os foliões e, se não gosta, pode aproveitar o feriadão para descansar, meditar ou estudar sozinho ou em conjunto; em resumo seguir o conselho de Paulo: "Viver no Mundo sem ser do mundo."
2 comentários:
amei o texto, principalmente a parte da espiritualidade, realmente não dá para ter inflexibilidade nessa hora, pode participar sem se contaminar,né?
Obrigada pelo texto. adora saber sobre a origem de tudo. Meu lema é "Liberdade com Responsabilida". É assim que desejo um bom carnaval à todos. Bom Carnaval Ramona e para todos os seguidores do blog!
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