quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cursos de Ramona Torres no Mes de Outubro
MAGIA DOS PORTAIS CIGANOS
(Totalmente Vivencial - Um Curso Inesquecível)
SEGUNDA FEIRA: 03/10 (Horário 19:00 as 21:00 HS)

 TSARA GITANA! IMPERDÍVEL!!!!!!!
O Conhecimento Liberta!
 Dia: 09/10/2011 - aos Domingos
Horário: 09:00hs as 12:00hs
Dia: 10/10/2011 - as Segundas Feiras
Horário: 18:00hs as 21:00hs

PERFUMARIA MÁGICA DO POVO CIGANO
 INICIO: Domingo - 09/11/2011
HORÁRIO:13:00 AS 15:00 hs

Ritos da Cultura Espiritual dos Ciganos & Magias para Tratamento Espiritual (Cumiris & Bahranom Kaló)
Somente para Kalinaturados!
INICIO: Domingo - 09/10/2011
HORÁRIO:15:00 AS 18:00 hs

FORÇA DOS ASTROS (Sol & Lua) INÉDITO!!!!
INICIO: Quinta Feira - 13/10/2011
HORÁRIO:19:00 as 21:00 hs

WORKSHOP
Nº: 01
"A Arte da Sedução das Ciganas"
Dia: 29/10/2011 - as 09:00hs

Nº: 02
"Especiarias dentro da Magia dos Ciganos"
Dia: 29/10/2011 - as 14:00hs

Conteúdo:

Informações e Reserva de Vagas
(somente pelo telefone do Espaço):
Estrela Cigana Espaço Holístico
Cascadura / Rio de Janeiro
Tel. 21 3471 2114 (Elis)
 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Feminilidade Exuberante das Mulheres Ciganas

Bem, podia eu, lhes dizer sem medo, que falar neste assunto é mexer no Vespeiro! .... Mas o fato é que é impressionante como as pessoas estão confusas, perdidas e sem saber como agir quando o assunto é amor, relacionamento, fidelidade, comportamento masculino, feminino, enfim, quando o assunto passa pelo coração.....
Recebo muitas confidencias de pessoas que se sentem decepcionados, e perdidos nesta expressão do sentimento, dizendo de sua imensa vontade de desistir de procurar alguém interessante, porque estão cansados de buscar e não encontrar. Ou pior, de caírem sempre em desencontros, em relacionamentos vazios, rasos, mascarados, cheios de problemas, desentendimentos e desafetos...

Parece que algo muito grave anda acontecendo. No entanto, acredito que para chegarmos a este ponto, onde homens e mulheres sentem-se constantemente insatisfeitos, procurando maneiras (cada qual, como sabe fazer) de compensar suas carências e até a raiva por não conseguirem ser feliz nos relacionamentos, é porque há um motivo anterior, um ponto a ser observado que antecede toda esta confusão...
Existem pessoas que tentam se defender alegando que os homens não são sérios para assumir um relacionamento. Já codificando todos os homens com comportamento iguais. Já os homens insistem em dizer que as mulheres não são confiáveis, são interesseiras, cobram demais ou são mal-humoradas... Quem esta com a razão?

Bem posso dizer que entre nosso povo, que para muitos dentro do imaginário popular, tem costumes, que hoje podem ser vistos como empírico e obsoleto, mais que o fato é que nós ciganos e ciganas vivemos em busca, em função e para o amor. As histórias envolvendo nossa raça, são sempre cheias de paixão, porque o amor, é o ingrediente principal da vida de um cigano.

Então como fazemos para que nossos relacionamentos sejam amenos e amorosos mesmo com o passar dos tempos? Não caindo no lugar comum. E amando nossos pares com paixão. E quando não tratamos o amor com principal, acontece uma confusão generalizada, que destrói sonhos, desejos, amores, boas intenções e possibilidades de encontros que nos acrescentem e nos conduzam à tão almejada evolução. É isso: parece que os relacionamentos deixaram de ser sagrados, não no sentido de perfeitos, mas no que se refere a algo onde se pode investir mais, entregar-se mais, dar mais, aprender e crescer mais...

E o mais intrigante é que ambos, homens e mulheres buscam exatamente a mesma coisa, embora acreditem que não, parecem que tem objetivos absolutamente diferentes. Portanto, a questão é: por que embora desejemos a mesma felicidade, o mesmo relacionamento, a mesma satisfação, tudo o que temos conseguido é decepção?? Como podemos estabelecer maior confiança e disponibilidade entre os sexos e suas diferenças? Aqui entra a sabedoria dos ciganos e ciganas, que sabem que cada um tem o seu jeito de amar, de se doar, de compreender o amor e seus “parâmetros” de convivência.

Ter auto-estima é fundamental, sem enfeites a respeito de nós mesmos. Para que possamos dentro da realidade não nos enganar, sejamos honestos, como é o Povo Cigano, que não corre da vontade de amar e ser amado, nem do encontro quando ele acontece. Não existe magia que garanta que você irá encontrar o seu grande amor, no próximo final de semana, mas como nós creia, acredite! Do lado de fora das lonas, tem a impressão que cigano não sabe falar de amor, pois os homens no arquétipo são vistos como galinhões, e as mulheres como pobres submissas.... Quanto engano!!!! Amamos de Corpo e Alma.
A mulher cigana sabe que a partir do momento em que ela se descobre como Mulher, todas as possibilidades de encantar a quem quiser é real. Nós temos a certeza de sermos Atrativas sem ser vulgar e na sabedoria antiga, como sabemos Mulher tem que saber ser Mulher, nem executora de tarefas, e nem mãe do par, isso gera o encanto e o poder que as ciganas tem. E dentro desta energia de pensamento, sua força atrativa esta funcionando. Saiba que não é pensar somente, atitudes positivas, de parceria e dispensar os Vampiros que por ventura conhecer, faz muito bem a sua vida. A afinidade mental, emocional e sexual garante você como pessoa atraente, interessante e desejada.

Atração se cria, se inspira, não tenha medo da Deusa, da Cigana linda que mora dentro de você! Se você se auto avalia com todos estes cuidados, você estará em condição de poder praticar a Arte da Sedução, que as ciganas aprendem desde a mais tenra idade, e avaliar se aquele relacionamento que você vivencia neste momento é satisfatório para suas aspirações futuras. Pois há condições em que uma mulher está, de fato, sendo muito exigente na escolha do par, e, eventualmente, um futuro companheiro na jornada da vida. Acontece que tal exigência não pode estar totalmente em desacordo com a realidade, condição que deixará a mulher frustrada em suas expectativas.

Até aqui, estamos nos referindo a mulheres que têm de si um determinado juízo e esperam poder encontrar alguém à altura, sendo que umas dão a si mesmas uma nota alta que efetivamente lhes cabe, enquanto outras são um tanto benevolentes consigo mesmas. Existe, porém, um bom número de mulheres que sabem perfeitamente o seu valor, mesmo assim, tentam encontrar um homem que, segundo elas, seja muito especial, de bom caráter, bem posto social e financeiramente, amoroso e gentil.
Ou seja, não tem cabimento continuarmos a pensar no amor como uma mágica incompreensível, como flechadas de Cupido que poderão favorecer algumas pessoas e prejudicar outras. E nem como investimento e valores, o Amor e a sedução não são um “negócio”.

Digo desta forma, porque Sedução exige coragem, não cabe insegurança, nem pensar meu corpo, isso ou aquilo, este comportamento nos faz “donas” de nós mesmas. E se você me disser: É difícil, direi: É sim, mas não impossível. E a pratica do destemor a beneficiará e mais ensinará a você conduzir do seu jeito, isso tudo sem embates ou cobranças. Podemos conduzir sim. Fato que fará com que você não caia nas armadilhas emocionais, criadas por você mesma.

As Ciganas entendem, que dentro de nossa cultura aparentemente machista, a tirar força da submissão, a seduzir com atos e praticas que envolvem e deixa nossos pares literalmente “Enfeitiçados”. A Arte das Ciganas, vai de pequenos gestos e palavras, da essência feminina, do calor sexual, ate se fazer indispensável na vida do par amoroso. Porque conquistamos todos os dias de forma natural. Pois é aquela velha historia de regar a plantinha todos os dias para que ela cresça e vigore linda. Conversar sem dramas, diretamente, isso faz com que as histórias de amor das ciganas sejam sempre marcantes, apaixonantes e passionais, dentro de uma lógica que esta intrinsecamente direcionada, diria eu, bem direcionada... A saber os segredos de seu amor, saber e ter consciência que humanos não tem manual de instrução.

Para que o Encanto se faça e permaneça você tem que saber se você realmente quer se relacionar, e o quanto isso é importante para sua vida, assim você dissolve a resistência e a distancia que se cria, quando as vontades são individuais. Não crie seu encanto a partir de palavras ditas, mas de gestos e atitudes, do sentir se você quer mais daquele sentimento ou não. Ai sim você estará apta a utilizar as dicas e técnicas de sedução das ciganas.
Temos que entender que seduzir, implica arcar com entendimento, encorajamento e vivenciar plena o que você deseja sem culpa, sem medo, dentro de sua realidade. Não colocar suas carências na outra pessoa, ter confiança em você mesma. Sem falar mal dos seus “ex”, nem de outras mulheres. Contato físico em publico com moderação, pois pode ser desconfortável para seu par, respeite os limites do par. Assim se faz a magia que as ciganas tem, em seu charme, sua dança, seus olhares.....

Especiarias e o Encanto Magico

“O Encanto das Sementes, dos Pós Sagrados e Ritualísticos, retirados em Harmonia, e Comunhão com a Natureza, os Ciganos, fazem Magia, Remédio, Cura e Feitiço, com o Aval dos Elementos, que nos fazem Viver Bem e ainda Temperam nossa Vida, com seus Segredos, que só um Raty, sabe desvendar e Utilizar”.
Origem das Especiarias
O termo especiaria, a partir dos séculos XIV e XV na Europa, designou diversos produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz), de aroma e/ou sabor acentuados. Isso se deve à presença de óleos essenciais. O seu uso as distingue das ervas aromáticas, em que usam principalmente as folhas. Além de utilizadas na culinária, com fins de tempero e de conservação de alimentos, as especiarias eram utilizadas ainda na preparação de óleos, ungüentos, cosméticos, incensos e medicamentos.

História
 Embora cada região do planeta possua as próprias especiarias, na Europa, a partir das Cruzadas, desenvolveu-se o consumo das variedades oriundas das regiões tropicais, oferecidas pelo mundo islâmico. Para atender a essa demanda, ampliou-se o comércio entre o Ocidente e o Oriente, através de várias rotas – terrestres e marítimas – que uniam não apenas a Europa internamente (pontilhando-a de feiras), mas esta e a China (rota da Seda) e as Índias (rota das especiarias). A dinâmica dessas rotas (e do abastecimento) variou ao sabor das guerras e conflitos ao longo dos séculos. A partir da criação do Império Mongol, entre os séculos XIII e XIV, com a instauração da pax mongolica, o comércio entre a Europa e o Oriente conheceu um período de prosperidade. Quando os turcos conquistaram Constantinopla (29 de Maio de 1453), os mercadores cristãos assistiram impotentes ao bloqueio de suas principais rotas comerciais.
Na tentativa de uma solução para contornar o problema, Portugal, seguido pela Espanha, organizaram expedições para a exploração de rotas alternativas (um caminho marítimo) para o Oriente. O projeto português previa um ciclo oriental, contornando a África (o périplo africano), enquanto que o projeto espanhol apostou no ciclo ocidental, que supostamente culminou no descobrimento da América. (há inúmeras controvérsias sobre a casualidade desse fato, já que muitos indícios denunciam o conhecimento prévio da existência do continente americano na Europa). Com o estabelecimento de colônias no continente americano, as nações européias introduziram nelas o plantio das especiarias asiáticas, barateando os custos e tornando-as mais acessíveis para o mercado. Essa divulgação teve como conseqüência levar as próprias colônias a adotar essas especiarias, em detrimento a espécies nativas que apresentavam efeitos similares. 
O uso Mágico no Mundo
A Mãe Natureza proporciona ao homem uma infinidade de plantas com valores medicinais. A flora brasileira constitui uma fonte inesgotável de saúde e nossos ancestrais sempre souberam se aproveitar desta riqueza, pois o uso das plantas medicinais existe desde o início dos tempos. As ervas medicinais vêm sendo cada vez mais adotadas por especialistas da área de saúde. A fitoterapia, ou seja, uso de medicamentos naturais, é uma prática comum que pode auxiliar os tratamentos convencionais e evitar os efeitos colaterais dos medicamentos mais fortes.
Muito antes de surgir a escrita os ciganos já utilizava ervas para fins alimentares e medicinais. Na procura das ervas mais apropriada para a alimentação ou para a cura de seus males sentiu as alegrias do sucesso e as tristezas do fracasso. Em suas experiências com elas descobriu as qualidades de cada uma: alimento, medicamento, veneno, alucinógeno e outras. Até hoje ciganos de sociedades não letradas usam determinadas plantas para provocar alucinações ou para curar o paciente. Os documentos médicos mais antigos que se referem às propriedades medicinais das plantas é um tratado médico datado de 3.700 AC, da China, escrito por Shen Wung um imperador sábio que fazia experiências com as plantas. Nele era dito que para cada enfermidade havia uma planta que seria um remédio natural. Conforme a lenda, ele podia observar os efeitos de seus preparados no organismo por ter o abdômen transparente.  Na faixa do tempo, seguem-se os egípcios, que deixaram papiros preciosos. Um dos mais famosos é de 1.500 AC, tendo sido descoberto por George Ebers, conhecido egiptólogo alemão.
Nele podemos ver que os egípcios utilizavam ervas aromáticas na medicina, cosmética, culinária e ,sobretudo, em sua técnica, nunca superada, de embalsamento. Eram de uso comum plantar as ainda hoje conhecidas e usadas: tomilho, anis, coentro, cominho, papoula, alho, cebola e outros. Na Mesopotâmia os sumérios, considerados os primeiros agricultores da humanidade, possuíam receitas tão preciosas, que somente os sábios sacerdotes e feiticeiros as conheciam. Guardavam-nas na memória e somente as transmitiam a seus substitutos na velhice. Nos escritos sumérios há referências à erva-doce, beldroega e alcaçuz.  Relatos de historiadores da Antigüidade, ao descreverem os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por Nabucodonosor, fazem referência ao fato de que, entre flores e árvores, eram plantados o alecrim e o açafrão.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fatos interessantes

Atitudes, que fazem a cabeça deitar em Paz!
Hoje ainda há pouco eu vinha do Centro, olhando distraída pela janela. Quando o ônibus parava no engarrafamento ali próximo a Central do Brasil, uma cena curiosa começou a se desenrolar bem diante de muitos olhos que acompanhavam ansiosos e curiosos como eu. Um morador de rua, um mendigo como se diz, varria a calçada da Central (um trecho), e apanhava o lixo com a sua gasta pá de plástico destas que a gente tem igual em casa. Ao término de varrer, ele foi até a lata de lixo (dessas de cor laranja, presa ao poste), e colocou com cuidado o lixo coletado. Nisto vinha um homem sorvendo os últimos goles de seu refrigerante e jogou a latinha no chão. Pois o dito “mendigo”, foi atrás dele, apanhou a latinha no chão e disse para este que jogou:
- Senhor, não faça mais isso! Lugar de lixo é no lixo. E além disso aqui é a minha casa, não deixarei ninguém sujar, o senhor deixaria eu entrar na sua e bagunçar tudo?
O transeunte parou, e disse:
- Perdão amigo, foi mal, vacilei! (e sorriu).
Pronto, o mal estar estava desfeito. O morador de rua também sorriu, foi até o lixo e depositou a lata.
O ônibus andou e aquela cena que casou tantos comentários de todas as naturezas, me deixou a pensar. Que fazemos nós de nossas vidas? O simples homem deu-nos um ensinamento tão grande, que olhando a paisagem me lembrei de mais dois acontecimentos que vale comentar com vocês.
Nestes dias de chuva, que assolaram o Rio de Janeiro,  eu havia visto outro morador de rua, no bairro de Vaz Lobo, em meio a água empossada que fazia correnteza, se lançando contra as pessoas, o morador segurava no colo um cão, e disse para mim, que também caminhava na água:
-Estou com medo de que ele venha a se resfriar, vou secar bem ele, e agasalhar. Ele é meu amigo, e amigo a gente fico junto em tudo.
-Verdade, cuide bem dele. (disse sorrindo, e fui andando até o meu destino dentro da água).
Aquilo me comoveu tanto neste dia, em que eu estava meio triste. Prova de Deus. Mas prova também da inteligência do homem, de que quem ama cuida, a gente que acessa a net, recebe milhões de e-mails comoventes dizendo isso, mas muitas das vezes a gente não faz (na maioria das vezes).
Esta semana recebi, um telefonema de pessoas que conhecem pessoas, o famoso amigo do amigo, de uma mulher que eu não conhecia, ela pedia consulta do mesmo baralho ensebado que tanto já falou, incentivando os crédulos (e a mim também) nele a levantarem os seus castelos ou mesmo irem embora.
A mulher marcou hora, dia e local para a consulta. Fui até ela e qual a minha surpresa em ver que era em uma casa simples da Rua Ceará (a atual Vila Mimosa no Rio de Janeiro – zona de prostituição), mas como pulsa um sangue quente de cigano nas minhas veias, eu fui. E nada tinha demais, era uma casa de três moças que ganham a vida vendendo “Amor”.
Fui muito bem recebida, recebida por pessoas que mesmo sem me conhecer, me receberam, como quem recebe a pessoa amada, com muito carinho. Elas eram pessoas de tristes histórias, mas carinhosas, risonhas, esperançosas, ingênuas. Depois das revelações pedidas, sentei-me para um café. E começamos a conversar as quatro, quatro mulheres de bagagem de vida, tão diferente, que causou riso, foi um momento tão descontraído, parecia uma festa entre velhas amigas de infância.
No meio da conversa, as visões do mundo foram sendo reveladas. E uma me disse:
-A gente tem que relevar muita coisa. Muitos dos nossos clientes tem muitos problemas. Um vem porque quer farra, as vezes uma farra ilusória, outros para dizer que conhece a vida, outros nem querem intimidade, só conversa. Outros contam tudo, nos fazem íntimas de suas famílias inteiras só de ouvir falar.
A gente dá carinho, conversa e corpo.
Fiquei a olhar dentro daqueles olhos morenos como os meus, e pensei que pareciam-se na cor, mas que paisagens diferentes haviam visto. E ainda assim sem fazer apologia, penso que são mulheres realmente especiais. Naquela dificuldade, mas sempre prestativas, dispostas, amigas, pessoas realmente especiais. Fiquei impressionada com a vontade de ser um ser humano melhor, de tentar ouvir, de tentar entender as pessoas, pessoas lindas elas eram. Fiquei a pensar. Quantos preconceitos não confessamos nem a nós mesmos? Quantas atitudes propagamos, mas não fazemos, quantas vezes deixamos de dar atenção ao amigo, ao semelhante, e principalmente para a família? De não tentar entender as pessoas? As vezes nos tornamos assassinos de nossos relacionamentos, não puxamos o gatilho, mas negamos palavras, amor, cuidados, não tentamos explicar, como fez o amigo morador de rua, porque não se deve jogar lixo na rua. Não cuidamos dos amigos que são caros, deixamos nos levar pela aparência.
Nunca temos tempo para nada. A grande mudança (creio eu) talvez esteja nas pequenas atitudes do dia a dia.
Assim dizemos, mas tenho a esperança que sei lá, talvez começando pelo bom dia ao motorista do ônibus, já seja um começo, para sermos pessoas melhores, seja um começo de fazermos a nossa parte.

Baus na Magia dos Ciganos Evorianos!


Vourdon - O Primeiro Baú Mágico do Povo Cigano
 Os Baús
Após fazer ou comprar, decoramos, assim começa a inspiração espiritual, pode ser comprado, mas com um toque seu. Assim como decoramos os pulsos, os pescoços e as testas das ciganas penduricalhos feitos de moedas, que chamam a atenção, decoramos também nossos aparatos mágicos, entre eles o baú. Antigamente, esses enfeites femininos eram feitos com moedas do mais puro ouro ou, no mínimo, de prata de lei. Com o tempo, esses metais nobres foram deixando de ser utilizados nas moedas comuns, em circulação, restringindo-se aos colecionadores.
Esses metais, conhecidos da Alquimia antiga, sempre foram poderosos instrumentos de canalização de energias positivas, fazendo parte de amuletos e talismãs por tudo o mundo.
A tradição cigana rapidamente encontrou uma forma de dar certa utilidade a seus tesouros, aliando seus conhecimentos mágicos e alquímicos à necessidade feminina de criar atrativos para sua vaidade. Na falta de moedas de ouro e prata, nada impede que se use outros metais menos nobres, como o cobre, o bronze, o níquel e até o aço inoxidável. O que se deve evitar, é o uso de moedas de alumínio. Para saber se um cigano é verdadeiro, uma das coisas que você deve observar é que um cigano nunca é pobre e miserável, pois anda bem vestido e sempre adornado com ouro.
Os ciganos de verdade conhecem as magias antigas que trazem dinheiro e boa sorte financeira, que quem não é nunca conhecerá.
A Prosperidade dos Ciganos somente é dada quando a confiança se faz, quando se trata um Gadjô, como um Raty. 
Os baús tiveram origem em Évora, e logo tornou-se popular por lá, incorporou elementos da cultura dos dominadores, como o batismo católico. Ensinada pelas bruxas, logo a brujaria tornou-se quase que uma religiosidade extra oficial, sendo amada tanto pelos ciganos quanto pelas bruxas. É uma forma de cultuar espíritos de antepassados e entidades conhecidas como “Géltke“.
Os rituais do Géltke são marcados pela música, a dança e comida. Quem conduz o ritual, é um líder sem cargo dentro da kumpania, pois é um ritual para que todos tenham acesso.
Na cerimônia, os participantes sentem a energia.
No Brasil, a mesma matriz religiosa, trazida pelos misturou-se com outras práticas religiosas, a Vadra, influenciou a cultura cigana brasileira. Eles são populares fora das tradições espirituais em que se originaram.  Se estiver colocado respostas dentro do baú, peça que o Géltke, responda colocando suas vibrações positivas e sua energia de esclarecimento.
Post Scriptum:
Só saberá chamar um Géltke, quem nasceu na Kumpania!

 SUCESSO!!!!!

Amo minha Vida, meu Trabalho,
minha Familia e meus Amigos, que me fazem o que sou.

Nasci para ser bem - sucedido, não para falhar. Nasci para o triunfo, não  para curvar minha cabeça, derrotado. Nasci para brindar às vitórias , não para lamentar e queixar – me.  Ninguém é tão enganado por outra pessoa quanto por si mesmo. O covarde está convencido de que é apenas cauteloso e o avarento sempre pensa estar  praticando frugalidade.
Nada é tão fácil quanto enganar o próprio eu, uma vez que o que desejamos é sempre fácil de acreditar.
             Há três classes de pessoas no mundo. As primeiras aprendem de sua  própria experiência - estas são sábias. As  segundas aprendem da experiência dos outros  estas são afortunadas. As terceiras não aprendem nem da própria  experiência  nem da experiência dos outros - estas são tolas.
             Mesmo  os  mais sábios e  os mais bem - sucedidos de  nosso mundo  sofrem períodos de mágoas e fracasso, mas eles, aprendem que não há  paz  sem  distúrbio, não há descanso sem tensão, não há  riso sem pesar, não há vitória sem luta, e esse é o preço que todos pagamos por viver.
Post Scriptum: Não é de minha autoria, mas traduz o que penso!
Sucesso a Todos, é o que desejo!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Palavras são como diamantes!!!

Ontem, fiquei muito feliz ao receber este texto. Tanto pela Magia das Palavras, quanto ter na minha egrégora, a vivência dele ter sido inspiração da Poetisa que o escreveu. Feliz, por poder compartilhar um pouco da Alegria de ter na minha intimidade espiritual, esta pessoa comigo (Luciana Sirimarco, na foto acima), e também Espírito Cigano que é um dos meus Mestres que me guiam o caminho.
Escrito pela
Poetisa Luciana Sirimarco.

Ramiro do Cairo
Quem saberia dizer......
Por onde já tenhas caminhado?
O quanto pelo teu povo tenhas lutado?
As Lágrimas que já tenhas derramado?
 
Quem saberia dizer......
Em tuas mãos, qual o poder da Magia?
Em teu coração, qual o riso da Alegria?
No teu jogo, qual o mistério que me guia?

Quem saberia dizer......
Que um pequeno menino...
Seria hoje um grande Mago
Que no Vento do deserto descobriria a amgia do libertar
Que no Sol do deserto descobriria a grande força para
Toda dificuldade superar
Que nas noites de Lua descobriria como com as estrelas falar
Que na barraca descobriria a força da terra para
Afugentar o mal que nunca há de voltar.
 
Ramiro do Cairo,
Neste nome
Força encontro,
Lembranças tenho,
Rumo eu sigo,
Acalanto recebo.
 
Pelo manto de Sara, a Kali
Pelo força do teu povo
Te agradeço
Te peço
Seja, meu eterno, guia, mestre e protetor.
Salve, Sara Kali.


domingo, 4 de setembro de 2011

Encontro de Kalins!

Ontem eu fui ao Centro, ao Centro velho do Rio de Janeiro, andei pelas Ruas dos Andradas, Praça Quinze de Novembro, Distrito Naval, e no fim da Rua Sacadura Cabral, onde tem/tinha uma tradicional casa de essências para perfumaria, eu fui comprar ali, aos pés da escada de acesso ao Morro da Conceição, logo vi sentada de saia verde, uma kalin, igual a mim, o sorriso se abriu, ela abriu os olhos muito negros, iguais aos meus e elevantou-se com aquele sorriso. Eu fui ter com ela, que me abraçou e disse: - Tu ta parecendo Gadji! rs......(por causa das sacolas que eu carregava)...
Ela subiu alto e disse: Vem Ca, fica um pouco comigo! Eu sentei-me na escada... Duas kalonzie, como há muito tempo atrás, ela me contou que casou com um Matchwaya, que saiu e foi acolhido pelos latatchos e ai foram viver perto do estacionamento da santa (Nossa Senhora da Conceição). Ela então disse: Vamos tomar um lanche! Aceitei na hora.
Passamos então no Bar do Adão (já morei na Rua jogo da Bola), e logo compramos uma porção de coisinhas gostosas, imitações da Catalunha, pão doce, leite condensado, mate, e ainda apanhamos frutas no pe do morro, no quintalão de “Seo” Adao. Quando chegamos fizemos uma festinha particular, com direito a pão com azeite e arroz doce com ervas finas....
Tudo muito lusitano.... A amiga Patricia chegou a disse: - Que cheiro bom de Arroz de cigana! Eu logo ri e disse: - Estou vendendo a cinqüenta milhões cada potinho! Ela Riu: - Vou comprar TUDOOOO!!! Risos....
E assim ficamos ali, e depois fomos ver a Santa no Estacionamento, andamos lembrando aqueles dias de loucura na escadaria do Valongo, dos áureos dias da Rua Jogo da Bola......
Sabe desde que vim a ter a casa de cimento (a capa), tinha tempo que não encontrava uma amiga na rua assim. Kalonzi do olho preto, fazedora de arroz doce, nossa situação melhorou muito do tempo de quando éramos crianças.... Mas que ainda tem uma exclusão para alguns...da realidade de não ter internet em casa.....

Estava ainda na escada da Sacadura. A mesma escada gasta de quando subíamos correndo e trabalhando com aquele amor pela raiz. Encontrando uma kalin ou outra sem ter que ter encontro marcado. Lanchamos rimos como em Portugal.
Não tomamos vinho, porque ela estava nas mandingas eu nos preceitos espirituais. Mesmo assim, o interessante foi que tivemos a mesma alegria de outrora.
A vida corrida faz a gente se afastar, faz a gente ter outras diretrizes, e no final so se dedica ao que se precisa. E assim de repente no meio da rua, se descobre que so se necessita de um pão com azeite, de um arroz doce, e de uma saia verde, para ser feliz. Lembrei de nossos dias de Praça Quinze, quando a gente ria das Gadjis e fugia dos marinheiros, que corriam atrás da gente, gritando: - Meu sonho é casar com uma Cigana! Risos...
Sabe, nestas horas modernas, a gente pensa, que celular, micro, ar, que a gente não vive sem isso....
Pois bem, naquelas horas, me pareceu, que tendo uma boa companhia, basta, para se ter e dividir o que há de melhor na vida, que é a felicidade, de sentir, ver, ouvir, que muito pouco se precisa para ser feliz.

Oração Cigana dos Sonhos



“Quero sonhar o que necessito saber
Da-me saber o que vaio acontecer...
Que flua em meu sono
A minha ancestralidade
Permita-me ver o que vai acontecer
Que meus amigos astrais
Tomem conta do meu corpo
Que meus amigos astrais
Tomem conta da minha vida
Que meus amigos astrais
Tomem conta do meu sono
Que eu acorde melhor do que deitei
Quero sonhar
Com o que necessito saber
Autorizem-me ver o que vai acontecer
(Dizer de tuas aflições)
Meus amigos da luz
do Astral Superior
Meus Ciganos
Limpem minha mente
Limpem meu astral
E revelem o que necessito saber
Que Sara me traga Paz"!
Amiturah!

Breve "Workshop dos Sonhos"
Data: Terça Feira - 27/09/2011
Horário: 18:00hs.

Informações:
www.cursosderamonatorres.blogspot.com

Os Sonhos

Os Milagres da Espiritualidade
          As energias são diversas e agem em nossa vida de forma intensa e inédita. Quando vivemos na espiritualidade, podemos por vezes, não perceber seus sinais. E quando não vivemos no mundo das energias, como isso fica? Digo com certeza: Isso fica ainda mais difícil. Nos tempos idos, os ciganos sempre, digo falando num todo, sempre se mantiveram “antenados” na espiritualidade que é a nossa base para tudo, mesmo assim por vezes, os sinais passam, e as energias espirituais e do universo nos avisam e não conseguimos captar.
       E assim também é o tempo onírico. Os sonhos, como diria a ciência, são necessários e fazem parte dos movimentos cerebrais, tudo bem. Mas como sabemos as energias são “algo” incolor, sem forma e sem aparência definida, e isso pode “entrar”, nos nossos sonhos, no nosso tempo onírico. Sabemos que as energias, são e sempre serão, perfeitas para participar, ou entrar em qualquer parte do mundo material e também em nós. Quando estamos com o corpo em estado de adormecimento as energias podem a vão de forma suave ou intensa se necessário for, nos avisar do que estamos passando, do que pode vir conosco ou com outrem, desde que aquela energia esteja conectada com a sua. Esta conexão e avisos podem ser de forma única. Com forma revelada através de sinais desconexos, que parecem totalmente distante de nossa realidade . E ai é que se entra e analisa-se o pensar da situação por todos os lados.
          Assim poderemos avaliar o cunho da comunicação que nos foi revelada através do sonho. Os ciganos naturalmente interpretam suas questões e significados, é claro que as simbologias clássicas sempre estarão em vigência, embora nem sempre querem dizer o que se pensa numa primeira avaliação. Pois nem sempre estará de acordo com o que a situação apresenta, pois outros fatores vão e podem entrar na conjugação.
        E ai questões de foro pessoal vem a mente, questionamentos íntimos, como as falas:
- Eu nunca sonho...
- Eu sonho demais...
- Eu não consigo me lembrar....
E estas questões estarão em âmbito mental, em que peço calma para poder paralizar a afirmativa e questionar.
- Eu nunca sonho.....
É uma afirmação errônea, segundo as confiáveis fontes da ciência, todos sonham e alguns, pelos mais diversos fatores não lembram.
- Eu sonho demais...
Fatores também científicos afirmam que pode fazer parte de uma atividade mental muito intensa.
- Eu não consigo me lembrar....
As vezes quando a pessoa consegue se lembrar, os sonhos são esparços e aparentemente sem sentido, e por vezes realmente o é. São frutos de lixo mental e cansaço físico e mental.
       Assim os ciganos consideram as formas de sonho. Mais ainda aprendemos desde a mais tenra idade, que existem formas energéticas, espirituais, formas pensamentos, elementares, entidades, anjos e santos, enfim tudo o que pode ser dito em forma de energia, e estes tem a sua própria forma de se manifestar, avisar, manifestar dentro da simbologia que a pessoa tem intimidade em sua vida ou não.
       Por isso, nós ciganos “programamos” para receber nossos sonhos. As energias mentais, oníricas e espirituais, interagem, sendo o sonho o resultado da junção das três forças. Sendo assim a nossa vontade pode programar, como se falasse ao cérebro: - Vou sonhar com... No entanto o conteúdo de nosso sonho, principalmente se ele for relativo ao revelador de caminhos, ou mesmo premonitório, jamais estará ao nosso alcance poder controlar a programação, pode ser induzido pela pessoa, mas esta nunca terá o controle total.
        Os espíritos e as energias planetárias é que estão no controle total dos sonhos e os espíritos ciganos ou não estão presentes. Em nossa cultura contem uma gama muito grande de magia antiga, que trazem através da convivência dos espíritos, as nossa vivencias ancestrais, como se sua forma atual, fossem pessoas de nossa raça. Como ciganos os espíritos que nos acompanham hoje, já forma nossos confrades, íntimos, amigos ou não de outras existências. E estes em forma de energia onírica, entram em contato conosco, quando estamos despidos de medos e outros sentimentos que poderima atrapalhar este contato, trazendo lembranças de vivencias passadas, que explicam muitos dos nossos medos, incertezas, dores, impressões e muito do que somos hoje.
         Podemos dizer que os sonhos espirituais, são sonhos “parecendo” que estamos vivenciando aquele momento, como se diz “parecia que eu estava acordado”, e estes momentos, são parte da energia que movimentamos, vivemos, trazemos e que se fazem presentes em formas vitais em nossas vidas.
Bons Sonhos!