segunda-feira, 17 de junho de 2013

Encontro Mágico: Ramona Torres & Arati Campestre

Encontro Mágico: Ramona Torres & Arati Campestre

Minha gente! Posso dizer que neste caso tenho obrigação de narrar o que aconteceu, na minha “Doce Aventura” (com sabor de quero muito mais), no Arati Campestre. Começou a magia na ida, um di
a lindo, aquele ar de serra que conquista todo mundo, a gente fica meio dengoso, com vontade de fazer amizade, beber um cafezinho gostoso e ficar de prosa..... 
 
E posso dizer que foi assim que aconteceu. Sai de casa para trabalhar. Realizar uma oficina, onde eu falaria de cultura cigana, em diversos aspectos, mas quando eu cheguei no Arati Campestre, descobri que iria acontecer isso, mas o grupo ciceroneado pelo encanto do lugar, poderia ir mais longe.

Eu sempre gostei de contar coisas bacanas, que acontecem comigo, e devo confessar que a ramasordé que me conduziu, para aqueles momentos tão abençoados me impressionou. Primeiro, pelo lugar que era uma tela pintada por Deus, num dia de imensa inspiração. Um cenário de cinema, com direito a guardar na retina, aromas, risos e cores de magia.

Segundo pelo lugar, que a direção inteligente do Arati Campestre, pelas mãos de Wálmis Balielo Carrington. Ela elaborou um local onde as fadas, duendes, e todos os seres da natureza, ficavam recebendo a gente. Um local primoroso, bom gosto junto com a descontração, e para mim que fiquei em frente a grande televisão da natureza, senti que o paraíso era mesmo ali. Enquanto eu falava, desfilava para meus olhos e embelezar minhas palavras, as mais diversas formas de pássaros, pequenos animais, o céu extremamente azul, e as nuvens faziam formatos incríveis, só para mexer comigo. Pura travessura dos anjos.

E pelo Grupo: Um grupo especial. Mulheres guerreiras de uma diversidade de universos, unidas pela cultura e espiritualidade dos ciganos. Pessoas que nossa raça conquistou. Mulheres de idades diferentes, com sabedoria ímpar. Seres de um colorido, que ia além das auras, os sorrisos e olhos direcionados a mim, com varias estrelas pulando dentro. Uma turma de crianças no parque de diversões. Eu nem senti que estava trabalhando. Uma sintonia maravilhosa. Veio a hora do almoço, hummm..... A gulosa que vive em mim, eu não tenho culpa! Comeu olhando a paisagem, sentindo o sabor de cada ingrediente, estava tudo tão gostoso! E depois ataquei literalmente a cesta de frutas, que acho que quando estavam crescendo, alguém colocou açúcar e encanto dentro.

 Depois voltamos, para a oficina, mas passou tão rápido. Foi a única coisa, que me fez ficar igual criança, quando acaba o doce, de beicinho... Perguntas ávidas, respostas, risos, como a gente riu! Foi um dia de mar calmo com direito a sereia cantando. Depois fotos. Minhas meninas, mulheres guerreiras, corajosas, uma a uma, vindo na minha direção, com sorrisos que foram presentes tão precisos, que voltei rindo.

Finalizamos o dia mágico, e no final acredito que eu tenha entrado em algumas horas por um mundo próprio, com oxigênio colorido. Ainda degustamos um bom vinho, junto com a direção do Arati Campestre, antes de vir, e depois, como boa cigana, pegamos a estrada. Cheguei em casa toda feliz. Um bom trabalho, realizado pelo amor a meu povo, junto a pessoas simplesmente inesquecíveis! Viva Arati Campestre! E que venham mais Oficinas!!!!!
 
 
 
 
 
 

2 comentários:

Romildo Rodrigues Marsal disse...

As vezes nos sentimos tão radiantes,que até achamos que estamos exagerando em nossa alegria! nós seres humanos perdemos muito tempo preocupados com e como devemos viver;sendo que há tudo que precisamos em nossa frente!.

ABTB disse...

Ramona,
passeei pelo seu blog e talvez você possa nos ajudar.
Caros Senhores,

Faço parte da Atebemg - Associação de Teatro de Bonecos do Estado de Minas Gerais, com sede em BH. Temos feito nos últimos anos, através do apoio de leis de incentivo, uma pesquisa de histórias de várias cidades do nosso estado, que são transformadas em um espetáculo, durante uma oficina na própria cidade, e que depois são apresentadas para os moradores e cujos bonecos e infra-estrutura ficam em poder dos participantes das oficinas, para serem apresentados sempre que o desejarem. Também temos trabalhado com essa estrutura junto a comunidades/etnias minoritárias, tais como índios (veja o projeto e seus resultados em http://projetoporanduba.wordpress.com) e quilombolas (veja o projeto e seus resultados em kizoomba.wordpress.com).

Gostaríamos agora de trabalhar com comunidades ciganas, tema que já estamos pesquisando e que muito nos fascina.

O escopo resumido do projeto é:

1 - Pesquisa de histórias/estórias/personagens da comunidade que façam parte da sua cultura e que gostariam de resgatar/revitalizar, com envio e sugestão da própria comunidade, através de contatos com os líderes.

2 - Os bonequeiros da Atebemg transformarão esse material em um texto dramatúrgico para teatro de bonecos - em BHte.

3. Grupos da Atebemg apresentarão um espetáculo de seu repertório em cada uma das comunidades, levando para tal toda a infraestrutura necessária.

4 - Oficineiros da Atebemg irão para as comunidades e realizarão uma oficina de montagem do texto, deixando toda a infraestrutura necessária para que os espetáculos possam continuar a ser apresentados. A oficina é de 40 a 50 horas e poderia ter no máximo 20 a 25 participantes, preferencialmente maiores de 14 anos para garantir um resultado e a manutenção do trabalho, após a realização da oficina. Também achamos que como é um trabalho muito intensivo, crianças mais novas não conseguiriam acompanhar o ritmo das oficinas. A duração dependeria do número de horas que se pudéssemos trabalhar diariamente. Se forem próximas a BH, os dias não precisariam ser consecutivos e poderíamos inclusive trabalhar em finais de semana, dependendo da disponibilidade dos participantes.

4 - Apresentação do resultado para a comunidade, deixando assim um material com o grupo de participantes da oficina, para que o mesmo continue a se apresentar e oferecendo o apoio da Atebemg para futuras montagens.


Todas as atividades são gratuitas e para as oficinas levamos todo o material necessário, incluindo um palco para teatro de bonecos, construido e doado à comunidade, para que a mesma possa usá-lo depois de findo o projeto. Não há nenhum custo para os participantes ou para a comunidade.

Só precisamos de um local onde as mesmas possam acontecer - o que pode ser feito em alguma escola da região, por exemplo, bem como algum apoio local para divulgação e inscrição dos participantes. Durante a oficina damos um lanche para os participantes.

Gostaria de saber se acreditam que o projeto poderia ser interessante para algum grupo cigano e se poderiam nos ajudar a contatar suas lideranças, nos fornecendo nomes, telefones ou e-mails. Nós só entramos com o projeto e o nome das comunidades, após as mesmas terem concordado em participar. Mas temos uma certa urgência pois o edital vence no final do mês!

Se quiserem conhecer um pouco mais da Atebemg, visitem nossa página : www.atebemg.com.br e o nosso facebook:atebemg.facebook.com.

Aguardando um retorno, agradeço a atenção.

Conceição Rosière (31-35817159 ou 91229968-vivo e 94129412-Tim )
Coordenadora de Atividades
ATEBEMG
www.atebemg.com.br